3.09.2007

vim conversar contigo

E eu olhei seus olhos já querendo ser discretos, dizendo-lhe em tom de conselho chulo, desses que a gente só diz pra dizer alguma coisa, já que nada mais cabia naquele momento:

- Eles nunca voltam.

O que eu queria dizer com isto, nem eu mesmo sabia, mas achei que estava ali para isso, não saber de nada.

Quem sou eu para tentar lhe salvar de um medo tão seu, se eu não consigo acabar nem mesmo com os meus?

- Eu sou a tua morte, e estou aqui como amigo.