marcas do travesseiro de penas colorido
talvez quando eu acordei foi que notei
que a vida tinha começado um dia antes de eu descobrir os porquês
não pude me contentar com respostas sem nexo
me fiz de sensato pra caber em tua loucura
não se pode entender o que não se quer saber
se for assim que é feito, é feito apenas pra viver
eu acordei talvez, um dia eu acordei
perceber que a vida estava a minha frente era apenas um passo
não queria enxergar todas as cores que me deram pra ver
se eu fosse cego, talvez quisesse muito mais
mas não, eu sempre fui sincero
eu juro, não minto
mas as perguntas que aparecem
e as respostas que se fazem
essa doce loucura de sentir-se vivo não sai da minha cabeça
e esse perigo intenso de estar vivo, só por medo da morte... me deixa assim
não sei se sinto, ou se percebo, mas estou ficando um pouco confuso
embora confusão me traga esperanças de enxergar luz
talvez seja o excesso de coisas certas
talvez seja apenas um rio de insanidade
ou a sanidade que me faz mal, por ser, de natureza, insano
somos todos iguais, minhas ilusões completam as tuas
não posso me fazer de espírito quebrado, não posso me fazer de forte
só posso me fazer daquilo que sou, ou tentar não ser pra te preencher
minhas folgas de vida, todas lúcidas
e minhas fugas estranhas trazem um cheiro de peste
não me dizem o quanto nem qual, mas fazem mal
sinto que estou em um rio de correntezas profundas
e eu, livre
(ultimas duas frases descaradamente "inspiradas" em Clarice Lispector)
que a vida tinha começado um dia antes de eu descobrir os porquês
não pude me contentar com respostas sem nexo
me fiz de sensato pra caber em tua loucura
não se pode entender o que não se quer saber
se for assim que é feito, é feito apenas pra viver
eu acordei talvez, um dia eu acordei
perceber que a vida estava a minha frente era apenas um passo
não queria enxergar todas as cores que me deram pra ver
se eu fosse cego, talvez quisesse muito mais
mas não, eu sempre fui sincero
eu juro, não minto
mas as perguntas que aparecem
e as respostas que se fazem
essa doce loucura de sentir-se vivo não sai da minha cabeça
e esse perigo intenso de estar vivo, só por medo da morte... me deixa assim
não sei se sinto, ou se percebo, mas estou ficando um pouco confuso
embora confusão me traga esperanças de enxergar luz
talvez seja o excesso de coisas certas
talvez seja apenas um rio de insanidade
ou a sanidade que me faz mal, por ser, de natureza, insano
somos todos iguais, minhas ilusões completam as tuas
não posso me fazer de espírito quebrado, não posso me fazer de forte
só posso me fazer daquilo que sou, ou tentar não ser pra te preencher
minhas folgas de vida, todas lúcidas
e minhas fugas estranhas trazem um cheiro de peste
não me dizem o quanto nem qual, mas fazem mal
sinto que estou em um rio de correntezas profundas
e eu, livre
(ultimas duas frases descaradamente "inspiradas" em Clarice Lispector)
1 Comments:
Clarice Lispector, discaradamente inspiradora do nome da minha gata! =)
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